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Pensar sem princípios, na ausência de Deus, na ausência do próprio homem, tornou-se a tarefa perigosa de uma criança-jogadora que destrona o velho Mestre do jogo e que introduz os incompossíveis no próprio mundo estilhaçado (a mesa quebra-se…). Porém, nessa longa história do “niilismo”, que ocorreu antes de o mundo perder seus princípios? Mais perto de nós, foi preciso que a Razão humana desmoronasse como último refúgio dos princípios, o refúgio kantiano: ela morre de “neurose”.
Gilles Deleuze, em A Dobra, Leibniz e o Barroco.
Alguns aspectos de quatro modalidades de niilismo em Nietzsche e Deleuze, esses niilismos estão justapostos no corpo dos tempos de agora e permanecem em coexistência e simultaneidade. A palavra niilismo conforme enunciada por Nietzsche, vem de um termo em latim nihil que significa, nada, que significa nulidade. O termo niilismo é passível de várias acepções, algumas como regressão e impotência e outras como atividade e afirmação da vida. Samuel Beckett realizou em seu trabalho um movimento que pode ser pensado como o da travessia dos quatro niilismos enunciados por Nietzsche, ele compreendeu que nenhum caminho passa ao largo deles, que se tem que atravessá-los como a criança ao sarampo, padecendo-os inteiramente, sem exterioridade, e ultrapassá-los, sem perecer.
O primeiro niilismo é o niilismo negativo, uma grande negação, mas uma negação de quê? Negação desta vida e deste mundo, uma desvalorização da vida terrena em nome de valores supremos, superiores. Uma desvalorização criada pelo platonismo e reafirmada pelo cristianismo, os quais julgaram e desqualificaram a vida temporal, esta que vivemos, a partir de um mundo suprassensível e eterno (o mundo da ideias, o paraíso..) considerado-os como o ideal, o bom e o verdadeiro. O sentido daqui agora viria de lá e o aqui perderia seu sentido intrínseco. Nesta operação platônica que pretendeu instaurar um fundamento definitivo, tudo devia ser submetido ao mundo do modelo ideal e o que é submetido ao modelo, ao mundo das ideias, torna-se cópia daquilo que é considerado original. Tudo o que está no mundo sensível e que se submete ao que está no mundo perfeito torna-se cópia. Más ou boas, as coisas do mundo onde se vive – o mundo sensível – são cópias. Pretendentes dos modelos do mundo das ideias, elas rivalizam para alcançar a maior proximidade com a perfeição.
Em contraste, as obras de Samuel Beckett são uma espécie de deserção desse platonismo e uma aposta radical nesta vida. Com Beckett, tudo range e estala e acompanhamos o fracasso da instauração dos fundamentos e essências imutáveis. Com efeito, o niilismo negativo, apresenta a busca por fundamentos e identidades como uma questão antiga e totalmente estranha às personagens beckettianas cuja confusão de identidades (é) apenas aparente, devido à pouca aptidão de as ter, conforme refere uma voz (Beckett, 1989. p.47) em O Inominável.
Tentar ser como o modelo, identificar-se com suas características, retificar-se conforme suas formas, copiar sua perfeição, relaciona-se a uma noção de desejo platônico-cristã e moderna. Em Beckett, como em Deleuze e Guattari, encontramos uma outra concepção de desejo não mais marcada pela carência e a falta, mas por uma produtividade e potência coextensiva ao meio natural-social-histórico. Em distintos personagens Beckettianos não há faltas ou escavações interiores: apenas combinatórias e pedras para chupar, à moda Molloy.
Para os gregos trágicos, anteriores ao niilismo negativo, não existia uma doutrina dos dois mundos e eles não propunham um transmundo, um mundo além deste mundo, considerado sob o critério do bem e da verdade, como recompensa depois da morte e ponte para a vida eterna, como na versão do cristianismo. Os gregos, até um momento antes de Sócrates e Platão, tinham uma maneira de enfrentar a dor e a morte sem fugirem delas. Na época trágica, bastante valorizada por Nietzsche, os gregos tinham a compreensão profunda de que a vida, no enfrentamento de maior intimidade com a dor e a morte, extrai delas uma vitalidade ainda maior. Uma espécie de força. Deleuze insiste no viés trágico beckettiano que elevou figuras indomáveis, indomáveis por sua insistência, por sua presença, no momento mesmo em que eles atualizavam o horrível, a mutilação, a prótese, a queda. Beckett, diz Deleuze, deu à vida um novo poder trágico de rir extremamente direto. Sofrendo inúmeras dores, os personagens beckettinos estão livres da pior delas: a autoacusação, a autoflagelação, ou seja, o sentimento de culpa centrado no eu e na identidade.
Para Deleuze é difícil ler Beckett sem rir, (…) chamava isso de “cômico do além-do-humano”, o trágico por excelência. Uma alegria indescritível que jorra dos grandes livros de Beckett, mesmo quando eles falam de coisas feias, desesperadoras ou terríveis. Não se pode deixar de rir quando se embaralham os códigos, diz Deleuze (…) aí nascem os momentos de riso dionisíaco, é o pensamento ao ar livre, também para Nietzsche.
No entanto, houve um momento em que os gregos começaram a se afastar da dor e da morte, e as insígnias que passaram a predominar proclamavam que: Viver é perigoso, é sofrer, então, basta de vida. É quando desistem desse mundo, constroem uma instância transcendente, o mundo das ideias, que lhe doaria sentido. Depois, vêm Deus e o paraíso com o cristianismo, e mais tarde, num salto que com pouca consistência posso ora apresentar, mas que pertence a essa série, tem-se a verdade da ciência. Com todas essas construções do niilismo negativo, uma das questões mais fecundas que Nietzsche e Deleuze nos ensinam é que Platão não venceu. O embate de forças, as vozes, o silêncio, a sujidade da vida – e Beckett soube investir essa sujidade na acoplagem de elementos, sentidos e objetos ao corpo -, essa mistura, essa luta de forças vivas e mestiças, sem expectativa de estabilização, permanece.
Antes de apresentar o que seria o segundo tipo de niilismo é importante ressaltar que não se trata de acabar um niilismo e começar o outro, no sentido de etapas ou progressos; como dito no início, tratam-se de coexistências, de simultaneidades. Então, esse segundo niilismo, começa a esboçar-se no final do século XVII e ganha força nos século XVIII e XIX, é um niilismo que Nietzsche denominou de niilismo reativo e que é uma grande reação. Mas uma reação a quê? Reação aos tais valores superiores, reação contra Deus e a religiosidade cristã na modernidade. Neste momento, há um enfraquecimento de Deus como norteador, e a produção, demarcação da forma-homem, do homem moderno, que passa a ocupar o lugar do fundamento. Os antigos valores superiores (Platônicos e cristãos) esmaecem, na medida em que outros valores emergem e coexistem de forma concorrente a eles. O indivíduo é superinvestido. O homem moderno e o seu suposto livre arbítrio tentam ser um novo trono – embora mais fraco e menos firme – para o absoluto. Inventam-se valores substitutivos e novos artigos de fé. São as marcas da ciência prometeica, do igualitarismo, do familiarismo burguês, da noção de progresso do século XVIII e da busca da felicidade para todos que apostam no futuro como compensação às fraquezas e imperfeições do presente que tem o homem, agora muito interiorizado, inflado de sentimentos, imaginação e consciência, um mestre e dominador da natureza. Este niilismo reativo é o humanismo da modernidade e seu sono antropológico.
Já nos séculos XX e XXI – com alguns começos entre escritores e filósofos do século XIX -, um outro e terceiro movimento emerge. Um niilismo passivo, um terceiro vetor, contemporâneo aos demais. Com ele talvez se possa pensar numa das formas de evasão do psicológico, do voluntarismo e até mesmo do profundo ressentimento moderno, todas marcas do niilismo reativo. O niilismo passivo é causado pela impossibilidade de suportar que não haverá um aperfeiçoamento do homem no sentido de um progresso. Ele acentua a descrença no melhoramento da humanidade; sua passividade é tanto a etapa dos mortos-vivos que se lamuriam pelo homem “não ter dado certo”, quanto a fase da ausência de esperança e até mesmo o desinvestimento no mundo interior. Não se espera um mundo suprassensível, um paraíso com Deus ou um futuro que virá redimir e melhorar a vida.
No niilismo passivo, há um grande cansaço dos valores ideais, da esperança, do eu e suas filiais. Cresce uma espécie de impessoalidade. Impessoalidade porque até a interioridade do eu, a noção de pessoidade, entra em declínio. Há muitos movimentos de superfície sem o jogo dicotômico com a profundidade.
Contemporaneamente, com esta modalidade passiva, podemos tender a uma subjetividade rendida e adoecida. Uma de suas máximas poderia ser: O mundo que existe eu não quero e o mundo que eu quero não existe. Prepondera a desconfiança, a insegurança e a sensação de “tudo é igual, nada vale a pena”. É um momento paradoxal em que podem entrever-se começos de uma grande saúde. Temos aqui, grosso modo, este “estado transitório patológico” em que o indivíduo (aquele do niilismo reativo) que emergiu com a cultura do sentimento (séculos XVIII e XIX) vai, pouco a pouco, adelgando-se. Isso é, talvez, a última agonia da reação, do niilismo reativo. Esses traços vislumbram-se em textos de Beckett, nos estertores de vozes, histórias e fragmentos de memória. Os personagens beckettianos são marcados por essa espécie de nada de vontade, de um mundo sem valor, de uma interioridade corrompida que se esfacela. A vontade e o eu podem tornar-se um pouco menos cheios, menos espessos e inflados (talvez mais delgados, magros… esses eus e essas vontades…). Aqui, todos são decepcionantes e quando o voluntarismo e a esperança entram em declínio, diz Nietzsche (2008, p. 33), não se suporta mais esse mundo, que já não se está disposto a negar. E quem sabe esse grande cansaço e decepção do niilismopassivotenha a ver comummovimentonecessário que Beckett acompanhou até o fim para que outracoisaapareça e outras posibilidades emerjam. Beckett nunca negou a morte, a catástrofe, a dor e o desastre emnome de alguma causa transcendente ouhistoricamente relevante.
Com o declínio do niilismo reativo, o segundo tipo de niilismo, da reação humanista dos séculos XVIII e XIX, resta uma vida fraca, uma modalidade passiva, enfraquecida, que quer o mínimo de tensão e que paradoxalmente mantêm uma excitação constante. É o instante mais aflitivo, patológico e paradoxal, e é importante frisar que é paradoxal. É a oportunidade de uma reviravolta, de uma ruptura, de uma deserção do ensimesmamento produzido no niilismo reativo, é o grande cansaço do homem profundo e psicológico. Há aí a possibilidade de uma desubjetivação também ativa, que Nietzsche e Beckett souberam acompanhar.
Nessa ambiência e em outra região, que enlaça a saúde no contemporâneo, cabe um breve parêntesis e uma problematização entre o niilismo passivo e sua consumação. Ela está relacionada a uma tendência no campo da saúde, contemporaneamente, com ecos na discussãoacerca da produção de singularidades: diz respeito à diferenciação do que se pode chamar monismo reducionista e monismo complexo.
Monismo porque se trata de um, mono, uma substância e não duas. Sem os antagonismos e as bipartições típicas do niilismo reativo. Evidentemente, os movimentos dicotômicos persistem, eles coexistem neste momento, e apontam para o que vem: a tendência à univocidade, o monismo.Com a dissolução contemporânea de determinados dualismos produzidos marcadamente no final do séc. XVIII, tais como natural versus artificial, normal versus patológico, dentro versus fora, público versus privado, o monismo avança e se instala furtivamente. E, uma vez instalado, ele se move sob dois vetores: o monismo reducionista – que opera com generalidades, e o monismo complexo – que opera com singularidades. Em ambos, o centro não é a forma-homem, o indivíduo ou a pessoa.
O monismo reducionista trabalha com fatores, traços, taxas, médias epidemiológicas, e, a atenção é a uma população de risco. Então, nesse monismo reducionista fala-se muito em cérebro, por exemplo, não em mente. É uma chave única, o cérebro e não mais dupla, mente e cérebro. Uma noção recobre a outra e só há cérebro no discurso contemporâneo hegemônico. Isso coincide, por exemplo, com a tendência a transformar qualquer correlação cerebral em causa ou origem cerebral. O cérebro é a base explicativa, a priori, mono, há apenas uma causa, não há correlatos. Daí monismo reducionista, porque não há um pluralismo descritivo. O mundo tende a ser descrito como uma única substância, por exemplo: refere-se muito à depressão não à tristeza ou à melancolia. Encontra-se somente o TDA-Hiperatividade, não um travesso ou bagunceiro. Utiliza-se exclusivamente o termo stress (um termo mais físico, dos estudos biológicos dos anos 50) e não mal-estar ou conflito ou desassossego.
Entre o monismo reducionista e o complexo as discriminações se embaralham. Todos nós estamos expostos e formamos juntos os dois monismos que tendem a se instalar no âmbito das artes, da política, e, especialmente, nas profissões mais tradicionais no campo da saúde. Há nisso um certo cansaço, talvez ontológico-histórico. Em ambos os monismos, a separação público versus privado se reconfigura. O privado vira público quase compulsoriamente. Todo o privado tende a ser publicado. Essa demarcação se hibridiza e vira uma (Não duas. Monismo). Na perspectiva reducionista o monismo faz um estrago com suas descrições simplificadoras e fisicalistas. Daí podermos pensar num monismo reducionista à frio – o coletivo das generalidades epidemiológicas, das origens e localizacionismos, e, num monismo complexo à quente – também coletivo, das singularidades, dos fluxos, diferenças.
Na chave do monismo complexo, há um tateamento das singularidades, distintas das generalidades do monismo reducionista.As singularidades do monismo complexo estão dispostas ao modo do monismo em Espinosa, que não opõe homem e mundo, como formas dadas. Em Espinosa, tudo que existe é uma modificação da substância única que é a natureza. Trata-se de um naturalismo não fisicalista, com uma inseparabilidade do mental e do corporal, do psíquico e do somático. Uma univocidade complexa que subsume indivíduo e ambiente num mesmo todo aberto, uma substância aberta. No contemporâneo podemos acompanhar estas complexidades, trabalhando com uma multiplicidade descritiva. Elas podem seguir uma via interessante, acompanhando e produzindo um monismo complexo – para além do niilismo passivo que compõe com o reducionismo- ao instalarem-se no trabalho de encontrar sob as “aparentes pessoas” (eus, tus, nós) a potência de algo comum, um impessoal interessante, um movimento de “todo mundo”, que de modo algum é uma generalidade, mas uma precisão e singularidades, no mais alto grau.
É também um momento de consumação, quando não reagimos tanto com esperança, quando alguns velhos hábitos não nos impelem mais, não pegam mais, caducaram. Em seu limite extremo, são as possibilidades de travessia do niilismo passivo a um quarto tipo de niilismo, ainda não mencionado aqui, o niilismo ativo que se articula com o monismo complexo.
É interessante acompanhar as possibilidades de passagem do reativo ao passivo, mas para seguir um dos fios mais interessantes e fecundos da obra de Samuel Beckett é preciso não se deter apenas nesta travessia, para então proceder à análise de uma espécie de vontade enfraquecida como abertura. Aquela vontade do eu, típica do romantismo, da disciplina e do liberalismo do séc. XIX e parte do XX, gagueja, perde força e pode tornar-se frágil de um modo também interessante nas personagens de Beckett (e em nós). Na travessia dos dois movimentos, no jogo das modalidades passiva e ativa, niilismo passivo e ativo, instalam-se as forças do contemporâneo antenadas pelo work in regressbeckettiano. Com elas, acompanhamos o crepúsculo do homem diagnosticado por Nietzsche. Como disse antes, no contemporâneo somos muito mais um corpo, divíduos, nas palavras de Deleuze, isto é, amostras, cifras, fluxos, signos, diferenças. No século XXI, o niilismo passivo aumenta sua força. Paradoxalmente, é o aumento de uma certa fraqueza que tem uma força. Esse esboroamento do homem, do niilismo reativo, entendido como homem altamente individualizado e interiorizado, nunca foi lamentado por Nietzsche e Deleuze, e muito menos tratado como um triunfo. Nestas passagens, cujos sinais indicam a possibilidade de um quarto niilismo, um niilismo ativo, é imprescindível a aguda sobriedade dos escritos de Beckett. O niilismo passivo pode se articular no contemporâneo com uma espécie de afundamento. É o enfraquecimento dos fundamentos que também pode permitir um niilismo ativo e as peças e romances de Beckett já operam para além deles.
Acompanhamos atualmente um ocaso dos valores superiores e da aposta no corpo individual como lugar da unidade do ser, a própria sociabilidade rende-se à biologia e mais precisamente à biologia molecular. Este é, talvez, um dos sentidos do molecular e das disjunções em que Beckett inscreve seus personagens e os vários acontecimentos que lhes sobrevêm, neles: tudo se divide, mas em si mesmos, diz Deleuze.
Em várias obras Beckett interfere no jogo do contemporâneo. Nas peças para televisão ele também apresentou suas armas para a culminação do niilismo passivo, jogo de um fim e fim de uma antiga partida. Na peça Quad(Beckett, 1992, p.19) ele se movimenta na chave do dividual e do finito-ilimitado, em que “um número finito de componentes produz uma diversidade praticamente ilimitada de combinações”(Deleuze, 1988b, p. 141). Contemporaneamente, é nesta chave que os componentes genéticos, um corpo e a vida operam e são apresentados.
Nesse momento, a vida, como em alguns escritos de Beckett, pode parecer um filme sem clímax, em que os clichês aparecem como clichês, e aí, talvez, nos permitam reagir menos, com menor prontidão e automatismo. Certos automatismos vão se corrompendo, estão trincados em Beckett, em seus personagens. Neles não há esperança, eles passam pelo grande cansaço do niilismo passivo, mas nele não se detêm demasiadamente, vão de um nada de vontade a um estranho e inocente desinteresse que poderíamos chamar de escrupuloso, e têm em comum o fato de terem visto algo que excedia os dados da situação (Deleuze, 1988, p. 217-18). É a possibilidade de um ponto de viragem. Do nada mais é possível ao tudo é possível, eis um salto ínfimo e decisivo, mas sobretudo reversível e incerto (Pelbart, 2009, p.33), é o pathos dos personagens beckettianos.Eles não chegam a saber o que todo mundo sabe e negam discretamente o que se julga ser reconhecido por todo mundo. É a possibilidade de um niilismo ativo, que diz sim e que nada supõe ou espera, um niilismo que envolve a invenção, o intensivo e ele enreda, talvez, paradoxalmente a “perda” da capacidade de reunir o ser e uma nova formação histórica.
Referências bibliográficas
Beckett, Samuel. O Inominável. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.
Beckett, Samuel. Fim de Partida. São Paulo. Editora Cosac e Naify, 2002.
Beckett, Samuel. Novelas e Textos para nada. Lisboa. Editora Assírio e Alvim. 2006.
Nietzsche, Friedrich. Vontade de Potência, Rio de Janeiro: Contra Ponto, 2008.
Deleuze, Gilles. Diferença e Repetição. Rio de Janeiro: Graal, 1988 a.
Deleuze, Gilles. “Sobre a morte do homem e o super-homem”In. Foucault. São Paulo: Brasiliense, 1988 b.
Deleuze, Gilles. L’épuisé, que se segue a Quad et autres pièces pour la télévision, de Samuel Beckett. Paris: Minuit, 1992.
Pelbart, Peter Pal. “Imagens do (nosso) tempo”. In: Furtado, Beatriz (org). Imagem Contemporânea. Vol. II. São Paulo. Editora Hedra. 2009.